Durante as visitas foi encontrado, vários focos de mosquito que todos testaram positivo para o transmissor da dengue, após o fim da pesquisa que foi concluído com 100% eficácia o resultado, foi de 2,5% de infestação índice esse classificado, como médio risco.
Mas mesmo assim sendo de médio risco o objetivo é redobrar os cuidados, por que tem chovido bastante fazendo, com que aumente mais a proliferação de mosquitos. “É muito importante seguir as orientações dos agentes de endemias ainda mais por termos um grande risco de ter-se um surto de chicungunya em nossa cidade”, explicou Avelino Masson, Coordenadora de Edemias.
Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue e da febre amarela urbana. Menor do que os mosquitos comuns, é preto com listras brancas no tronco, na cabeça e nas pernas. Suas asas são translúcidas e o ruído que produzem é praticamente inaudível ao ser humano.
O macho, como de qualquer espécie, alimenta-se exclusivamente de frutas. A fêmea, no entanto, necessita de sangue para o amaduremento dos ovos que são depositados separadamente nas paredes internas dos objetos, próximos a superfícies de água limpa, local que lhes oferece melhores condições de sobrevivência. No momento da postura são brancos, mas logo se tornam negros e brilhantes.
Em média, cada mosquito vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos. Se forem postos por uma fêmea contaminada pelo vírus da dengue, ao completarem seu ciclo evolutivo, transmitirão a doença. Os ovos não são postos na água, e sim milímetros acima de sua superfície, principalmente em recipientes artificiais. Quando chove, o nível da água sobe, entra em contato com os ovos que eclodem em pouco menos de 30 minutos. Em um período que varia entre sete e nove dias, a larva passa por quatro fases até dar origem a um novo mosquito: ovo, larva, pupa e adulto.