A suinocultura faz parte de uma das importantes integrações da Copacol, implantada 1979, por meio de uma parceria com a Central Sudcoop, atual Frimesa, intercooperação que inclui a Copacol, a Lar, a C.Vale, a Copagril e a Primato.
A atividade teve uma forte valorização, causada pela demanda na China, abrindo novos mercados no nosso país. Por meio de nossa Central, a Frimesa, alcançamos o Brasil e o mundo, com exportações – a empresa (Frimesa) ocupa a primeira colocação em abate de suínos no Paraná, sendo a quarta maior indústria de carne suína do Brasil – abateu em 2020 2.083.958 cabeças de suínos.
A cooperativa possui fábricas de rações na região de atuação que abastecem nossas integrações, entre elas a suinocultura. A primeira Unidade de Produção de Leitões foi implantada em 2005, em Carajá, em Jesuítas. Em 2010 foi implantado a Unidade de Produção de Leitões, em Formosa do Oeste; e em 2015, outra Unidade de Produção de Leitões, em Central Santa Cruz, Cafelândia . Agora, as ações estão voltadas para a construção da Unidade de Produção de Desmamados, no município de Jesuítas, objetivando o avanço na atividade.
A partir de 2023, com a construção do novo frigorífico da Frimesa em Assis Chateaubriand, segundo o que apurou nossa reportagem junto ao superintendente de Produção, Irineu Dantes Peron da Copacol, a meta é abater 3.750 suínos por dia – a Copacol será responsável por 18,37% desse total. Até 2030, a empresa espera finalizar o projeto com uma planta para abate de 15 mil suínos ao dia. Serão investidos ao todo, R$ 2,75 bilhões pelas cooperativas filiadas.
Além disso, a atividade tem muito a ganhar, tornando-se muito mais atrativa para quem investe na diversificação.
Até dia 15 de abril, a Copacol está com inscrições abertas para novos suinocultores que desejam se integrar ao modelo de integração. Para isso é preciso procurar uma de nossas unidades e apresentar a proposta de filiação, que passará por uma análise técnica da Cooperativa. Com relação a capacidade de alojamento das pocilgas, os módulos poderão ter capacidades de 1 mil, 1,2 mil e 1,5 mil cabeças cada, dependendo do interesse produtor.
A atividade, assim como as demais, exige manejo adequado, cuidado com a saúde e bem-estar dos animais. Além de novas tecnologias que auxiliam nos resultados, a dedicação é fundamental. “É preciso ter atenção com a sanidade, observando sempre os indicadores zootécnicos – a Cooperativa oferece assistência técnica, o que vem garantindo avanços significativos na atividade”, explicou o superintendente.
“Como precaução sanitária existem modelos construtivos e manejos específico que são implantados com objetivo de garantir a saúde do lote e a qualidade dos produtos”, finalizou Irineu Dantes Peron.
O Paraná Notícias visitou algumas instalações que compreende a suinocultura e a expectativa foi confirmado junto a alguns produtores. No sitio do seu Deroni Utcenski no município de Cafelândia o produtor falou com nossa reportagem e explanou um pouco do seu dia a dia e garantiu que está satisfeito com o empreendimento que começou uma década atrás.
Recentemente seu Deroni recebeu um prêmio da Copacol como um dos produtores que foram destaques no ano. Para ele e sua esposa, a senhora Elizete e os filhos Gustavo, Rodrigo e a nora Larissa e agora com a netinha Sofia a suinocultura, o sitio de 2 alqueires é o suficiente para manter sua qualidade de vida e segundo ele, pretende ampliar a granja de suínos. “Nosso objetivo é construir mais uma granja assim que for possível, pois acreditamos naquilo que a cooperativa nos propôs e tem dado certo até agora”, disse ele.